segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

As 3 maiores mentiras que os fracassados gostam de contar Newsfeed Jornal do Empreendedor

Não existe manual, livro, curso ou faculdade que forme empreendedores. Podemos recorrer a estes recursos como ferramentas para nos auxiliar a empreender, mas nenhum deles consegue ser mais forte que a mentalidade de um “empreendedor da esperança”, aquele que passa a maior parte do tempo pensando, planejando e dizendo o que vai fazer, mas que não faz nada e não sai do lugar.
Como a maioria da sociedade foi “domesticada” a fazer sempre a mesma coisa e agir da mesma forma, como uma boiada que se encaminha para o abatedouro, ao procurar um manual, livro, curso ou faculdade para aumentar o conhecimento sobre determinado assunto, torna-se essencial ao mesmo tempo, mudar a mentalidade de “boi”, ir contra o senso comum e derrubar uma a uma as maiores mentiras que os fracassados gostam de contar e que para muita gente já se tornaram verdades (infelizmente).

Não tenho chances porque não tive oportunidade de estudar

Esses dias conversei com o Pierre Schurmann(um dos filhos da família brasileira famosa por velejar ao redor do mundo, empreendedor e investidor) no Twitter sobre a biografia do seu tataravô, Ernesto Carneiro Ribeiro, médico, linguista, educador brasileiro e professor de pessoas como Ruy Barbosa, Euclides da Cunha e Rodrigues Lima, a respeito das dificuldades que provavelmente Ernesto passou naquela época para estudar e conseguir aquilo que queria. Se visitar o perfil de Ernesto na Wikipédia, verá que ele era era negro e nasceu quase 5 décadas antes da assinatura da lei que extinguiu a escravidão no Brasil.
Quando li uma pequena parte da biografia do Dr. Ernesto, fiquei pensando sobre as dificuldades que ele provavelmente passou e no tamanho da sua força para seguir seus sonhos. Naquela época não existia energia elétrica, telefone ou internet. Assim como também não existiam direitos humanos como existe hoje e nem tampouco o acesso farto a alimentos e medicação. Comparar qualquer um que venceu naquela época com a geração dos “nem nem” é um despautério completo.
“As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas.” ~ Sun Tzu (Tweet Isso)
Se você quer empreender, ser dono do seu próprio negócio e viver os seus sonhos, trabalhando da forma como você imagina, você(sim, você e não eu ou o governo) precisa criar as suas próprias oportunidades. Não tem que ficar reclamando disso e daquilo e sim fazer aquilo que você quer. Eu poderia citar um sem número de nomes de empreendedores que aprenderam aquilo que precisavam aprender por sua própria conta e risco, muitos deles abandonando a escola, mas vou preferir me manter na comparação entre os “nem nem” e o Dr. Ernesto. Ao invés de procurar desculpas, comece a procurar problemas para resolver para os outros e monte um negócio em torno disso.

Eu preciso ter dinheiro para fazer dinheiro

Sim e não. Para fazer mais dinheiro precisamos mesmo de mais dinheiro para contratar funcionários e expandir o negócio, mas para conseguir o seu “primeiro dinheiro” você não precisa de dinheiro nenhum. Silvio Santos (dono do SBT e outras empresas), que hoje possui um patrimônio avaliado em aproximadamente seis bilhões de reais, começou a sua carreira aos 14 anos de idade vendendo capas para título de eleitor nas ruas do Centro do Rio de Janeiro. As primeiras capas ele pegou como empréstimo do fornecedor e conforme as vendia, comprava novamente uma nova leva de capas.
Já conversei com diversas pessoas que possuíam ótimas ideias, mas que empacavam em problemas ridículos para tocar seus negócios em frente. Elas geralmente se preocupavam com o nome da empresa, logomarca, cartão de visitas, site, como funcionaria a reposição de estoque, etc, etc. Quando você começa qualquer coisa, você está na estaca zero do negócio. Você não tem clientes, fornecedores, conta em banco, nada. Você só tem uma ideia e uma possibilidade de que algumas pessoas comprariam essa ideia de você. Logo, o que você precisa mesmo para começar são clientes, não dinheiro. É nos seus clientes que você encontrará os problemas para resolver e aí sim venderá uma solução (sem nome, sem logo, sem site, sem nada) para eles para construir seus leque de serviços ou produtos a partir daí.
E aí muita gente me pergunta: “Ok, Marcos, mas como eu consigo os primeiros clientes?” Fácil: do seu lado. Nossos principais clientes estão do nosso lado e talvez até estejam o tempo todo nos contando sobre os problemas que estão enfrentando. Acontece que ao invés de escutarmos os problemas deles, muitas das vezes ficamos absortos em torno do nosso próprio umbigo. Sabendo do problema que nossos prováveis clientes passam e tendo descoberto o principal problema da maioria dessas pessoas, é justamente nesta hora que nós, como empreendedores, temos que dar o bote e resolver o tal problema para todos aqueles que disseram que o tinha.
“O modo como você encara os problemas da vida é que faz toda a diferença.” ~ Benjamin Franklin (Tweet Isso)
Antes de pensar em fazer qualquer investimento no seu negócio, vá para a rua e ouça os seus prováveis clientes, passe um tempo pensando sobre os problemas deles e crie alguma solução. E se você ainda estiver pensando que é difícil fazer isso, volte ao tópico anterior e reflita sobre a história do Dr. Ernesto.

As pessoas são más e egoístas

No mesmo grupo onde estão as pessoas que acham que as outras são más e egoístas, estão também aquelas que acham que gente rica é gente metida e mau caráter, que políticos são todos corruptos, que loira é burra e que pobre não deve frequentar shopping de rico.
Eu sempre fico impressionado com aqueles empreendedores que antes de mais nada pensam em proteger a sua ideia como se qualquer um pudesse copiá-la. Você começa um negócio desconfiado e passa a maior parte do tempo preocupado com aquilo que poderão tirar de você ao invés de pensar que cada um que converse com você sobre o seu negócio, pode lhe ajudar a ter uma visão mais ampliada sobre o mesmo.
“Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.” ~ Fernando Pessoa (Tweet Isso)
Ilusão é pensar que somos todos maus e egoístas e que as pessoas, na maioria das vezes, estão querendo tirar algo de nós. É por esse motivo que a maioria dos fracassados continua preso a ideia de que precisa de algo ao invés de querer dar algo. Dar é o mais importante, mesmo que a outra pessoa nunca lhe agradeça. É o hábito de dar e de compartilhar que ampliará a sua percepção acerca das dores dos outros e dos problemas do mundo. É esta percepção que garantirá o seu “jogo de cintura” para criar soluções na hora que elas precisarem ser criadas. Se você continuar querendo as coisas só para você, pensando somente no seu umbigo, é melhor desistir de empreender e buscar um programa assistencialista do governo. Lá você poderá reclamar do sistema, das pessoas e desperdiçar as suas chances de deixar a sua marca no mundo de forma mais confortável.

Conclusão

Já faz tempo que eu percebi que não importa muito de onde você é, o que você faz ou o quanto você tem para abrir um negócio. O que importa é a sua mentalidade. É a maneira como você pensa que fará você tratar dinheiro, por exemplo, como uma ferramenta para ajudá-lo nas suas conquistas e também a manter aquilo que você conquistou. É uma ferramenta para nos ajudar a atingir um objetivo e não o objetivo em si, assim como não é o objetivo do empreendedor ter empresa ou criar uma empresa gigante e globalmente famosa. O objetivo principal de todo empreendedor é a liberdade: agir em liberdade, fazer em liberdade e ser em liberdade.
O estopim para este artigo foi um vídeo que assisti dentro deste curso sobre enriquecimento(link afiliado) que recomendo a todos que estão buscando se libertar de “verdades” como as citadas anteriormente. Já passou da hora de se libertar dessa domesticação que cria impotentes e fracassados seres humanos. Minhas verdades são outras e assim deveriam ser as verdades da maioria:
  • Cada um de nós temos iguais chances de se desenvolver em totalidade
  • Precisamos de vontade para fazer tudo acontecer
  • As pessoas são boas e precisam de nós
Qual outra mentira faltou neste texto e que os fracassados adoram contar?

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