segunda-feira, 17 de março de 2014

Superendividamento: afinal, a culpa é de quem? por: Afonso Bazolli

Superendividamento: afinal, a culpa é de quem?

por: Afonso Bazolli
em: Cobrança
fonte: Consumidor Moderno
16 de março de 2014 - 17:43
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Por: Paula Furlan
O crédito cresceu, a população bancarizada tem aumentado a cada dia e o novo consumidor emergente passa a conviver com elementos antes desconhecidos – e impeditivos – para o seu perfil socioeconômico. Lidar com essa nova situação pode ser um desafio para o equilíbrio financeiro dos brasileiros
Nos últimos anos, a ampliação do crédito fácil fez com que os consumidores passassem a contrair empréstimos de variados tipos sem qualquer preparação para o consumo consciente. Um estudo recente do Banco Central (BC) revelou que o endividamento já compromete 44,82% da renda das famílias brasileiras.
O Procon de Campinas dá a seguinte definição ao superendividamento impelido pela forte propaganda e facilidades oferecidas pelas empresas na concessão de crédito: “Diante da assertiva de que o povo é guiado pelo poder das imagens, o marketing agressivo força a venda dos produtos e envolve o consumidor de tal forma que fica difícil fugir do chamativo empresarial; a situação piora na medida em que as camadas sociais mais desprovidas de recursos se submetem à publicidade enganosa, por exemplo, quando aceitam a oferta de pagamento parcial do cartão de crédito, imaginando obtenção de vantagens; as facilidades para empréstimos consignados, pensando na conquista de juros baixos para o dinheiro que será aplicado na compra de produtos supérfluos, mas que se vai perceber já tarde”.
Para evitar que o cenário se torne ainda pior, uma proposta de atualização do Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi apresentada no Senado Federal. Entre outros pontos, o projeto de lei (PLS 283/2012) estabelece que as instituições financeiras serão corresponsáveis pelo superendividamento do consumidor no empréstimo consignado, no caso de descumprimento dos limites, devendo até mesmo rever os prazos de pagamento e reduzir juros e multas.
De acordo com o advogado da área cível do escritório Peixoto e Cury Advogados, Leonardo Furlaneto, a fiscalização das instituições financeiras é primordial para que abusos sejam evitados. “De forma frequente o consumidor é levado ao erro, na maioria das vezes por ignorância e completo desconhecimento, devido à veiculação recorrente de propagandas que oferecem crédito fácil. Os aposentados, por exemplo, são alvos de verdadeiras perseguições por profissionais comissionados – chamados de “pastinhas” –, que oferecem o consignado. Na pressa para aproveitar o suposto bom negócio, o consumidor se precipita”, afirma.
O texto do PLS 283/2012 também prevê que o consumidor poderá, em até sete dias, desistir da contratação de crédito consignado, a partir da data de celebração ou do recebimento da cópia do contrato, sem necessidade de indicar o motivo. Na opinião do advogado Leonardo Furlaneto, “as alterações estabelecidas privilegiam aos princípios da função social do contrato, da boa-fé objetiva, da vulnerabilidade do consumidor e da onerosidade excessiva, protegendo a pessoa física contra cláusulas abusivas”, diz.
Para o especialista, o mais importante ainda é investir na educação financeira das famílias brasileiras. “Pelo histórico que temos, é evidente que o mais sábio a se fazer é a criação de planos de educação e inteligência financeira à população, além de eficaz fiscalização das instituições financeiras para cumprimento da lei. Assim, certamente o governo e o judiciário não seriam tão instados a se manifestarem acerca dos negócios entre particulares. É preciso criar e difundir a cultura de educação e não de remediação”, orienta Furlaneto.
O direito francês, através do “Code de La Consommation”, que cria regras especiais de acesso ao crédito, busca a “recuperação do devedor”, através do reescalonamento de pagamentos, remissão do débito, redução ou supressão de taxas de juros, etc. A solução da demanda principia-se por estudo a cargo de comissão administrativa e pode chegar ao juiz que tem poderes para suspender eventuais execuções.
Quem são os endividados do Brasil?
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Um levantamento feito pelo GuiaBolso.com, com os cerca de 10 mil usuários cadastrados na plataforma no segundo trimestre de 2013, aponta que 31% dos usuários da classe C gastam tudo aquilo que recebem, sem criar uma reserva que possa recorrer em casos inesperados, como doenças na família ou desemprego. Apenas 15% dos usuários da classe C possuem algum tipo de poupança, enquanto apenas 2% são realmente investidores, com reserva financeira superior a três meses de salário.
Nas classes A e B os números não são muito diferentes, com 49% dos usuários com dívidas que comprometem um valor superior a um terço da receita mensal, enquanto outros 28% gastam tudo o que recebem. Por outro lado, as classes A e B têm um porcentual maior de poupadores e investidores, respectivamente 16% e 7%.
A parcela dos usuários que realmente chama a atenção é formada pelas classes D, E e F. Mesmo com a renda menor, apenas 36% deles têm dívidas superiores a um terço da receita mensal, enquanto 41% gastam tudo o que recebem mensalmente.
Considerando toda a base, 55% dos usuários estão “em apuros”, ou seja, passam constantemente por falta de dinheiro e precisam quitar dívidas maiores que um terço da renda, enquanto 33% estão “no limite”, gastando tudo o que recebem. “Isso representa 88% das pessoas com problemas no orçamento”, define o executivo.

As 10 profissões que mais (e menos) atraem psicopatas por: Afonso Bazolli

As 10 profissões que mais (e menos) atraem psicopatas

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Época Negócios
16 de março de 2014 - 17:39
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Segundo a publicação britânica The Week, CEO é a profissão que mais possuí psicopatas
Ter um colega de trabalho psicopata pode ser mais comum do que se imagina e isso não significa que alguém será cortado com uma serra elétrica. Falta de empatia, tendência à insensibilidade, desprezo pelos sentimentos de outras pessoas, irresponsabilidade, irritabilidade e agressividade são as principais características da psicopatia, um transtorno de personalidade antissocial.
A publicação britânica The Week divulgou duas listas: uma com as profissões que mais possuem psicopatas e outra com as que possuem menos psicopatas. Vamos lá:
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O site da revista justifica o ranking da lista de profissões que possuem menos psicopatas. Segundo a publicação, essas atividades precisam de conexão humana e, por sua própria natureza, os psicopatas não seriam atraídos por elas.
Por outro lado, a maioria das funções que atraem mais psicopatas requerem capacidade de tomar decisões objetivas, sem usar os sentimentos. “Psicopatas seriam atraídos para esses papéis e iriam prosperar”, afirma a The Week

Carne Maquiada do Extra (Oficial)

sexta-feira, 14 de março de 2014

Consultores ajudam aqueles que não conseguem dormir por: Afonso Bazolli

Consultores ajudam aqueles que não conseguem dormir

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Valor Econômico
16 de fevereiro de 2014 - 14:00
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Por: Emma Jacobs
Guy Meadows trabalhou como pesquisador nos laboratórios de estudos do sono dos hospitais Charing Cross e Royal Brompton, de Londres. Ele passava as noites observando pessoas com desordens do sono enquanto elas tentavam “pregar” os olhos. Oito anos atrás ele decidiu que já era o bastante: “Eu estava cansado de ver pessoas tentando dormir. Por outro lado, eu trabalhava em turnos e sabia o quanto isso faz mal para a saúde”.
Entretanto, esse trabalho o convenceu de que havia um mercado entre as pessoas desesperadas por curar seus problemas de falta de sono. Hoje, Meadows, 36 anos, que se descreve como uma pessoa “com sono normal, com alguns distúrbios” – ele tem dois filhos com um e três anos – trabalha como consultor do sono.
Meadows faz parte de uma profissão em crescimento, que trata do aconselhamento a indivíduos e empresas sobre como dormir bem. De acordo com ele, trabalhar muito e em fusos horários e tecnologias diferentes deixa muita gente “cansada, mas li gada”. “Quando o homem trabalhava no campo com seus arados, não olhava o Facebook e o Twitter. Seu cérebro era muito mais tranquilo. Hoje, nossos cérebros são tão estimulados que não conseguimos mais dormir”, diz.
Seu mantra é que aqueles que dormem melhor não fazem nada para conseguir isso, enquanto os insones fazem muita coisa. Ele diz que seus clientes acabam deitados na cama dizendo a si mesmos: “Corri uma meia maratona, não tomei nada com cafeína ou álcool e mesmo assim não consigo dormir”. Sua estratégia é ensinar as pessoas a “tirar da cabeça que têm dificuldade para dormir”.
Algumas companhias, como Google e Procter & Gamble (P&G), estão investindo no sono, com iniciativas que vão de palestras a treinamento para gerentes de recursos humanos sobre como aconselhar os funcionários a melhorar suas rotinas de sono. As dicas incluem deixar smartphones e outros dispositivos de lado e ir para a cama em horários regulares. Consultores de sono também oferecem orientações sobre iluminação que regula a melatonina, ou os melhores horários para viagens aéreas internacionais.
“Os empregadores podem ajudar ficando atentos aos turnos e deixando os gestores cientes dos perigos da cultura do trabalho duro por períodos prolongados”, diz Meadows. A promessa de fazer alguém dormir é tão atraente que o especialista também está trabalhando com os departamentos de marketing de marcas como Estée Lauder, Tui e Thomson, para incorporar o sono na apresentação de seus produtos.
Rebecca Robbins, coautora do livro “Sleep for Success”, está trabalhando com o Benjamin Hotel de Nova York como consultora oficial do sono. Este hotel de luxo também oferece um cardápio de travesseiros e alimentos que induzem ao sono. Ela está concluindo um PhD sobre o assunto na Universidade de Cornell e vem fazendo palestras em bancos e empresas de tecnologia.
Segundo Rebecca, embora seja importante um executivo-chefe pregar a importância do sono para ajudar a mudar a cultura de uma empresa, são aqueles que estão mais abaixo na hierarquia que fazem a maior diferença. “Os gerentes de equipe podem observar os níveis de cansaço dos funcionários. Eles podem mudar o foco e passar a contar a qualidade das horas trabalhadas, e não a quantidade”, diz.
Nancy Rothstein dá consultoria e faz palestras sobre como dormir bem para seus funcionários. Ela acredita que como a economia americana melhorou, as empresas estão começando a olhar para o sono como uma parte dos benefícios que oferecem. “As companhias dão atenção para a boa forma e a dieta, mas se esquecem do sono”. Para Rebecca a noção que se tem é que dormir é para os preguiçosos. “Ao irmos para uma academia de ginástica, somos encorajados a aumentar nossa produtividade, quando na verdade o que a maioria de nós precisa é dormir mais à noite.”
Russell Sanna, diretor executivo da divisão de medicina do sono da Harvard Medical School, concorda. Segundo ele, os chefes ainda não estão convencidos de que dormir é importante para se obter um desempenho máximo. “A cúpula das organizações, na maior parte das vezes, não valoriza o sono como um ativo de desempenho. A norma é que dormir é coisa de perdedor.”
Ele acrescenta que o sono é considerado um comportamento particular e não algo com que um gestor possa perder tempo. Todavia, dormir mal tem consequências também no local de trabalho. A privação do sono é tão generalizada que, do ponto de vista da saúde pública, ela pode ser considerada “o novo cigarro”.
Dormir mal não só afeta a produtividade, como também causa impulsividade e afeta as tomadas de decisões, segundo os pesquisadores do sono. Não dormir de forma adequada tem sido a causa de 7,8% de todos os acidentes Classe A da Força Aérea dos Estados Unidos (definidos como aqueles que custam US$ 1 milhão ou mais).
Trabalhadores americanos que sofrem com esse problema custam aos seus empregadores US$ 63 bilhões em perda de produtividade, segundo um estudo feito em 2011 pela Harvard Medical School. Outro levantamento publicado em 2011 na “Organizational Dynamics” constatou que “membros de equipes com sono têm uma probabilidade maior de se envolverem em conflitos e fazer corpo mole”. Há também fortes ligações entre a falta de sono crônica e obesidade, diabetes e depressão.
No entanto, nenhuma discussão de consultores do sono é completa sem aqueles que ajudam pais a lidar com filhos pequenos que acordam à noite. Louise Moxon criou a Cocoon, uma agência em Londres que fornece orientação a pais desesperados com esse problema.
Em sua opinião, as mudanças ocorridas na sociedade nos últimos anos estão levando os pais a pagarem por uma ajuda que antes vinha da própria família. “Na geração anterior, frequentemente era a avó que dava conselhos e todo o suporte necessário. Agora, parece que isso não está acontecendo mais”, diz. Além disso, há tanta informação na internet e em livros que “fica difícil saber em quem acreditar”.
Kim West e Deborah Pedrick, cofundadores da International Association of Child Sleep Consultants, acrescentam mais um fator: a percepção crescente sobre os efeitos da falta de sono crônica na obesidade infantil, o transtorno do déficit de atenção, hiperatividade e problemas de aprendizado em idade escolar.
Um bom consultor do sono precisa ser compreensivo com as necessidades dos filhos e dos pais, diz Louise Moxon. “Muitos pais acham a técnica do ‘deixa chorar’, por exemplo, muito perturbadora. Um bom especialista na área vai conseguir entender isso e escolher um método que funcione para você.”
Guy Meadows não trabalha com crianças, mas diz que a chave do negócio é entender o cliente. “O sono é uma coisa individual. Fala-se muito que deveríamos dormir de sete a oito horas por dia, mas na verdade essa faixa vai de quatro a dez horas. Alguns podem acordar às 5h, correr pelo parque, ler os jornais e estar no escritório às 7h30. Essas pessoas são predeterminadas a serem desse jeito”, afirma. (Tradução de Mário Zamarian)

GV #06 - O hábito de reclamar de tudo é uma doença contagiosa

Os cinco segredos das pessoas ricas e bem-sucedidas - TV Dinheirama

Especialista em Recursos Humanos dá dicas para elaborar currículo por: Afonso Bazolli

12 de março de 2014 - 18:02
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Documento de apresentação profissional deve ser claro e objetivo, diz.
Excesso de dados é um dos principais erros cometidos por candidatos.
Ter um currículo sempre atualizado, bem formatado e conciso conta pontos na disputa por uma vaga no mercado de trabalho. Mas para muitos profissionais, esse item ainda é um problema. Por isso, o G1 ouviu uma especialista em Recursos Humanos e elaborou um guia com dicas do que é preciso levar em conta e o que evitar para preparar um bom material de apresentação.
Segundo a diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Solange Azambuja, o grande desafio para os candidatos a uma vaga é saber montar um currículo que ao mesmo tempo reúna as informações mais importantes da vida profissional do candidato e seja atraente aos olhos do analisador. Tudo isso em poucas páginas.
“O candidato tem que pensar que do outro lado tem um selecionador que está fazendo a escolha de vários currículos. Este selecionador tem que sentir, tem que perceber o profissional que está ali naquelas folhas de papel. O currículo precisa ser sucinto, objetivo, claro. Eu não recomendo formulários prontos. Na minha visão, é preciso ter no máximo três páginas. Uma página é muito pouco. Três páginas são o ideal”, destaca.
Dados pessoais
O primeiro passo é colocar os dados pessoais no papel. As pessoas devem adicionar nome, idade, endereço, telefone e e-mail. Estas informações são as mais importantes, pois é com base nelas que a empresa irá fazer contato caso o seu perfil tenha sido selecionado. Não é preciso constar nesse item informações como nome de pai e mãe e número de documentos como carteira de identidade ou CPF.
Formação profissional
Solange explica que existem três tipos de formação que devem constar em um currículo padrão. A primeira é a formação básica, que é aquela direcionada para vaga. Em seguida vem a formação complementar, onde se enquadram o conhecimento em idiomas, por exemplo. E o terceiro tipo é a formação complementar específica para a vaga, onde podem constar cursos de especialização e aperfeiçoamento.
Experiência profissional
Este é um dos pontos mais importantes de um currículo. A diretora da ABRH-RS explica que é preciso descrever quais foram as três últimas experiências profissionais, quais delas foram as experiências mais relevantes, quais os principais projetos que a pessoa desenvolveu ou as principais atividades que ela executou dentro da empresa.
“Aqui é o ponto. Então, é só colocar o nome da empresa, o período em que a pessoa atuou naquela empresa e colocar a data de início e do fim do contrato de trabalho. Já para aqueles que estão começando a carreira profissional, é importante colocar a formação, colocar os trabalhos voluntários, que hoje são bem reconhecidos, as viagens que fez e os estágios”, explica Solange
Principais erros
Muita gente pensa que, quanto mais informações, mais completo ficará o currículo. Porém, esta ideia é um erro clássico, afirma Solange. Quanto menos você inventar, mais atraente e funcional será o seu currículo, ensina a especialista. Esqueça cores, fontes muito grandes e fotografias. Não é apropriado colocar imagens no currículo. Anexar documentos também é um erro muito comum e que deve ser evitado sempre.
“Foto não se deve colocar. Anexar documentos, comprovantes ou certificados também não é nada positivo. Currículos coloridos, então, nem pensar. As empresas recebem bastante currículos coloridos ou com letras muito grandes. Tem que ser um currículo muito adequado, simples, um currículo que possa ser atraente, mas sem ser extravagante”, define.

terça-feira, 11 de março de 2014

Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal Quanto antes você procurar um hospital, menores são os riscosESCRITO POR: Bruno Valdigem Cardiologia

Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal

Quanto antes você procurar um hospital, menores são os riscos

POR ESPECIALISTA - ATUALIZADO EM 18/02/2014
As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. De acordo com o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo apenas no mês de agosto de 2013. A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação é alta, e maior quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final. Os fatores de risco para o infarto são obesidadehipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.
O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio. A nutrição do músculo é feita pelas artérias coronárias, que levam sangue e nutrientes até o coração. Se uma artéria dessas "entupir" - que ocorre quando uma placa de gordura perto da parede interna do vaso rompe - o fluxo de sangue é interrompido e aquela área entra em sofrimento (causando dor) e se esse fluxo não for reestabelecido a tempo, o tecido morre.

Identificando o infarto

Hábitos ruins ao coração
A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características. Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:
  • Vômitos
  • Suor frio
  • Fraqueza Intensa
  • Palpitações
  • Falta de ar.

Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.
Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.

Herdeiro arca com dívidas? Entenda pendências monetárias de falecidos por: Afonso Bazolli em: Cobrança fonte: Consumidor Moderno

Herdeiro arca com dívidas? Entenda pendências monetárias de falecidos

por: Afonso Bazolli
em: Cobrança
fonte: Consumidor Moderno
18 de fevereiro de 2014 - 18:11
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Por: Paula Furlan
Em qual situação os parentes de alguém que morreu, herda suas pendências monetárias? Muitas pessoas passam por momentos terríveis após a perda de um ente querido. Mesmo com a dor e angústia sentidas após o fato, se veem em uma situação delicada, acabam podendo herdar não só uma herança, como também as dívidas dos seus familiares falecidos.
De acordo com o Código Civil Brasileiro, no artigo 1997 e no artigo 597, do Código de Processo Civil, a herança deixada responde pelo pagamento das dívidas do falecido.
Após a efetivação da partilha, a responsabilidade pelas dívidas é de quem se enquadrar legalmente como um herdeiro legítimo ou testamentário (quem estiver dentro do testamento sem necessariamente ter um vínculo familiar) e na proporção da parte que na herança lhe cabe.
Segundo Ricardo Rocha Neto, mestre em Direitos Difusos e Coletivos pela e sócio do escritório Abe Advogados, a dívida de quem morre não pode ser cobrada em certas situações ou, quando não observadas determinadas formalidades legais. Por exemplo, quando a dívida já estiver extinta ou o pagamento não tiver sido cobrado no tempo devido. “Também na parte que exceder ao montante total do acervo deixado pelo falecido, a dívida não será cobrada”, explica o advogado.
O especialista explica que o herdeiro deve recorrer a um advogado particular para sanar suas dúvidas em relação ao fato ou, se por ventura não dispuser de recursos financeiros, deve procurar um defensor Público do Estado para auxiliá-lo nas decisões que devem ser tomadas.
Ele afirma, ainda, que, “se o herdeiro não tiver condições de quitar os débitos do falecido pode renunciar integralmente à herança na forma prescrita no artigo 1806 do Código Civil. Caso não haja a renúncia e ele aceite sua condição de herdeiro, responderá pela dívida”. Lembrando que se o valor a ser recebido for menor do que as dívidas que lhe competem proporcionalmente, o herdeiro somente será responsável pelos débitos até o valor do quinhão recebido.

Calendario Economico

Calendário Econômico fornecido por Investing.com Brasil, o portal líder financeiro.